Canção Popular a Russa e o Fígaro
c. 1916, óleo sobre tela
80 x 60 cm
Centro de Arte Moderna / Fund. Gulbenkian
Lisboa, Portugal
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Durante Concertos (Im)previstos, com a soprano Luísa Brandão, acompanhada pelo piano de João Vasco. Fundação Calouste Gulbenkian, na exposição "Amadeu de Souza-Cardoso, Diálogos de Vanguarda"
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Percorro-te por entre o movimento incessante
Dos que passam e não me dizem nada.
A tua sombra desenha-se no vídeo
Que gravo na película dos meus olhos.
Aqui ao lado canta-se Kurt Weill.
"I'm a stranger here myself"
Contrariamente, não és uma estranha.
Quero o teu rosto nas minhas mãos.
Quero a magia do teu canto,
Quero o sonho do teu encanto,
Quero o sensual do teu enlevo.
Espreito por entre as frestas da multidão.
Tu continuas a questionar o bater do coração
E a estranheza de ti própria.
Porquê desperdiças o momento,
Porquê questionas o amor,
Quando tudo em ti é sensual?
Recuso pensar que sejas uma estranha.
O amor não está fora de moda.
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ASimões,9jan07
Beth Elliott sings "I'm A Stranger Here Myself" seanraysf
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